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Transtorno do Espectro Autista: atraso na fala pode ser sinal da condição?

Alguns sintomas são comuns em crianças com TEA – Transtorno do Espectro Autista. Elas costumam apresentar dificuldade na comunicação, fala e socialização. Na maioria dos casos, a família começa a desconfiar do diagnóstico quando existe um atraso na fala da criança. Vale ressaltar que realmente é um dos primeiros sinais de alerta.

Contudo, é importante ter cuidado ao relacionar esse sinal, pois nem sempre o atraso na fala é indicativo de autismo. A verdade é que várias coisas podem estar por trás da dificuldade no desenvolvimento da fala. O excesso de telas, estímulos inadequados, síndromes genéticas e dificuldades cognitivas podem estar associado a dificuldade da fala.

Para parte dos casos, esse problema da criança pode ser resolvido com a ajuda de um fonoaudiólogo. No entanto, em algumas situações é preciso fazer uma investigação mais detalhada. Portanto, se desconfiar do diagnóstico, converse com o pediatra do seu filho. Somente um especialista na área pode confirmar se é TEA ou não.

Desde bebezinhos, as crianças transmitem mensagem aos pais e cuidadores através de muitas formas. Eles se comunicam através de olhares, sorrisos, choros e gritos. Por meio desses sinais os pais conseguem identificar se o filho está sentindo dor, forme, alegria ou se está irritado. As primeiras palavras somente surgem próximo ao primeiro ano de vida.

Já aos dois anos, espera-se que a criança já tenha um vocabulário com aproximadamente 150 a 200 palavras. Mas, quando ocorre uma demora na fala, é preciso acender o sinal de alerta.

Os pais precisam sempre estar atentos e acompanhar o desenvolvimento dos filhos. O atraso na fala pode ser um sinal importante na questão da evolução da criança. Contudo, em relação ao Transtorno do Espectro Autista é necessário ter atenção em outros indícios. Os especialistas investigam outros detalhes além da fala.

É preciso fazer a análise de diversas outras coisas para confirmar o diagnóstico. A maneira que a criança brinca, a interação com outras pessoas e a forma como estabelece contato visual são alguns detalhes que precisam ser analisados pelo profissional da área. Vale ressaltar que somente o especialista pode diagnosticar a condição.

Fonte: 1 News

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