A tão aguardada resposta à tragédia que tirou a vida da estrela da música Marília Mendonça, e mais quatro pessoas, finalmente veio à tona. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), revelou os detalhes de suas investigações em coletiva realizada nesta segunda-feira (15/5).
Segundo o relatório, a rede elétrica próxima ao aeroporto foi a principal causa do acidente. Importante salientar que a perícia afirma não ter havido falha por parte do piloto. “Não há nenhuma falha do objeto, pane seca, nada nesse sentido. As decisões que foram tomadas por parte do piloto não demonstram nenhum erro“, ressaltou Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça.
Apesar de a investigação ter sido concluída em novembro de 2022, a apresentação oficial do relatório demorou devido à necessidade de confrontar representantes dos fabricantes da aeronave e dos motores com questões do documento.
A Cenipa reiterou que a investigação visa exclusivamente prevenir futuros acidentes aeronáuticos, e não busca atribuir culpa ou responsabilidade.
Relembrando a tragédia, a “Rainha da Sofrência“, como era carinhosamente chamada pelos fãs, morreu aos 26 anos, junto com outros quatro tripulantes, após a aeronave cair a apenas 4 quilômetros do aeroporto de Caratinga, onde faria show no mesmo dia.
O avião partiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por volta das 13h02 e caiu aproximadamente duas horas e meia depois, próximo à BR-474, causando a morte instantânea dos tripulantes devido a politraumatismo, conforme laudos do Instituto Médico-Legal (IML).
