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O WhatsApp ouve as nossas conversas, cruzando informações dos usuários com o Facebook?

Não é novidade que a todo instante os usuários são espionados enquanto trafegam pela internet. Na teoria, não seria uma espionagem do mal, mas um mecanismo que os sistemas de busca utilizam para captar os interesses de seus clientes, direcionando-os aos conteúdos e produtos que possam interessá-los.

Com o desenvolvimento das plataformas Mobile, chegou ao mercado dos smartphones uma tecnologia de pesquisa por voz, com o mesmo objetivo de direcionamento de publicidade. A grande dúvida é: até onde o microfone dos celulares encontram-se ativos para ouvir as conversas?

Rotineiramente, muitos usuários do Facebook têm relatado alguns casos curiosos: publicidades que surgem misteriosamente em suas timelines, sem que nunca tenham pesquisado sobre aquele produto. A justificativa mais plausível seria o fato da empresa utilizar o microfone do celular do usuário, na intenção de captar os seus interesses, direcionando-o para um determinado mercado que possa ser de seu agrado.

O que é conhecido, além dos escândalos recentes de vazamentos de dados de usuários do Facebook para outras Gigantes da Tecnologia, (incluindo conversas pessoais, gerando um grande processo contra a empresa) é que ele cruza os perfis dos usuários que se comunicam entre os demais produtos da empresa: WhatsApp, Instagram e Messenger.  

Com isso, sem o conhecimento do usuário, esses demais aplicativos, como o WhatsApp, quem tem permissão do sistema para o uso do microfone, ao ser instalado, poderia captar os diálogos externos, compartilhando-os com as demais empresas, como o Facebook.

Esse cruzamento de informações é, nada mais nada menos, do que mais uma das ferramentas da empresa a fim de um direcionamento cada vez mais preciso de seus usuários aos produtos que possam ser de seu interesse, viabilizando sempre o lucro. O problema está nos limites desta invasão de privacidade, que até o momento, não se sabe onde se estendem.

O que muita gente se esquece, é que são os próprios usuários que permitem o acesso das empresas aos seus celulares, ao baixarem os aplicativos, dando autorização para o uso da câmera, microfone, dados internos do aparelho, etc.

Definitivamente é impossível se livrar desta espionagem comercial das grandes empresas de tecnologia, a não ser que o indivíduo decida abolir completamente o mundo digital de sua vida.

A verdade é que deve-se ficar sempre atentos no mundo da internet, sobretudo em se tratando de sinais suspeitos, como propagandas direcionadas, sem que nunca se tenha pesquisado sobre. O usuário deve ser ao mesmo tempo o seu próprio segurança, afim de ter condições de velar sobre seus direitos que por ventura possam ser atingidos.

Fonte: 1 News

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