Nadadora expulsa por ato proibido rompe o silêncio, faz grave denúncia de assédio e desabafa: ‘Eu vou provar’
Neste último domingo (28), a nadadora brasileira Ana Carolina Vieira foi expulsa das Olimpíadas de Paris após cometer algo proibido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). De acordo com informações, ela foi punida, mas não reagiu bem e contestou a decisão do comitê. Por conta disso, ela foi desligada da competição e precisou retornar ao Brasil imediatamente.
Após a repercussão do caso na web, Ana Carolina se pronunciou através de suas redes sociais e deu sua versão dos fatos. Ela contou que, após ser expulsa pelo COB, não pôde ter mais contato com ninguém. Disse ainda que seus equipamentos de treino ficaram para trás na Vila Olímpica e que não pôde nem buscá-los.
A nadadora contou que o Comitê Olímpico do Brasil colocou uma funcionária para acompanhá-la até embarcar no voo para o Brasil. Ela disse que, após ser expulsa, não conseguiu nem ficar sozinha para refletir sobre o que tinha acontecido. Muito chateada, ela desabafou e revelou que pediu para ser consultada por um psiquiatra e que ninguém deu ouvidos. Disse também que estava com sede e pediu um copo de água, que também foi negado. “Eu vou provar que não tive má conduta nenhuma”, disse a atleta.
Ana Carolina relatou que foi levada para o aeroporto e que não pôde trocar de roupa. Ela estava de shorts e precisou abrir sua mala no meio do aeroporto para mudar de roupa no banheiro, a fim de viajar com uma vestimenta mais adequada. Quando se pronunciou, a atleta disse que estava em Portugal, faria uma conexão em Recife e depois iria para São Paulo.
Na ocasião, a nadadora revelou que entrará com um processo contra o Comitê Olímpico do Brasil. Ela revelou que foi vítima de assédio dentro da seleção, denunciou o caso, e que o COB não fez nada para resolver a situação. A atleta desabafou, dizendo estar muito triste e nervosa, mas que irá conversar com seus advogados para saber como proceder com o caso.