Mansão de Simone Mendes é apreendida pela Justiça
Mansão de Simone Mendes, ex-dupla Simone e Simaria, foi apreendida pela Justiça em operação da Polícia Federal
Uma luxuosa mansão em Fortaleza, que já foi propriedade da cantora sertaneja Simone Mendes, da extinta dupla Simone e Simaria, foi um dos bens apreendidos pela Justiça em decorrência da Operação Brianski. A ação, realizada pela Polícia Federal na terça-feira (27), teve como alvo um grupo formado por brasileiros e russos suspeito de utilizar criptomoedas para lavar dinheiro proveniente de crimes praticados no exterior.
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Segundo informações do Metrópoles, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina, Goiás e Ceará. A investigação teve início com a informação de que cidadãos russos haviam fixado residência em Florianópolis (SC) para usufruir de recursos obtidos através de atividades criminosas.
Durante as apurações, a PF descobriu que os principais investigados já haviam sido condenados na Rússia por crimes semelhantes a fraude e tentativa de roubo. Após conseguirem se estabelecer no Brasil, eles passaram a integrar o quadro societário de empresas e adquirir bens móveis e imóveis, muitos deles utilizando pagamentos vultosos em dinheiro.
A lavagem de dinheiro era operacionalizada por meio de empresas sediadas em Goiás. As transações financeiras realizadas pelos investigados e pela intermediadora brasileira tinham origem em transações de criptomoedas. Os ativos eram recebidos e convertidos em moeda nacional para serem transferidos para as contas dos investigados estrangeiros no Brasil, seus familiares e suas empresas.
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Justiça apreendeu mansão que foi de Simone Mendes
Como resultado da operação, diversos bens foram apreendidos pela Justiça, incluindo a mansão que pertenceu à cantora Simone Mendes. A venda do imóvel teria ocorrido em abril de 2023, porém o valor da transação não foi divulgado.
Além do sequestro dos bens, a PF também determinou o bloqueio de contas bancárias de 25 pessoas físicas e jurídicas, assim como contas em exchanges, visando apreender valores em moeda nacional e criptomoedas. Estima-se que os carros de luxo e apartamentos alvos da operação tenham um valor total de R$ 40 milhões.
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Os investigados podem enfrentar penas de até dez anos de reclusão, além de multas, caso sejam condenados pelo crime de lavagem de dinheiro. A assessoria da cantora Simone Mendes confirmou que a negociação da mansão foi realizada através de uma imobiliária e que ela e seu marido não tiveram contato pessoal ou presencial com os compradores. A venda teria ocorrido dentro da legalidade brasileira.
A Operação Brianski é mais um exemplo do trabalho incansável da Polícia Federal na luta contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro. As autoridades continuam empenhadas em desmantelar esquemas criminosos que utilizam criptomoedas como meio para ocultar recursos ilícitos.