Filho de Zé Vaqueiro na UTI: qual doença afeta a criança?
Saiba o que é a Síndrome de Patau, doença rara que afeta o filho do cantor Zé Vaqueiro, internado desde o seu nascimento
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O cantor Zé Vaqueiro foi uma das grandes revelações dos últimos anos. Com vários sucessos nacionais e parcerias de peso, o artista nordestino se divide entre cuidar da família e se dedicar à badalada agenda de shows. Mas o nascimento do seu filho caçula acabou desacelerando seu ritmo devido a uma doença rara que afeta a criança.
No dia 24 de julho deste ano, Zé Vaqueiro e sua esposa, Ingra Soares, celebraram a chegada de Arthur, seu terceiro filho. O casal, que já tem Nicole, de 13 anos, e Daniel, de 3, compartilhou a alegria do nascimento com seus fãs e seguidores nas redes sociais.
No entanto, junto com a alegria veio uma notícia preocupante. O perfil oficial do cantor revelou que o pequeno Arthur está enfrentando desafios de saúde desde o nascimento. O bebê nasceu com uma malformação congênita, resultado da síndrome da trissomia do cromossomo 13, uma condição genética rara.
Devido a isso, Arthur está recebendo cuidados intensivos na UTI há mais de um mês. Embora Ingra tenha recebido alta do hospital dias depois do parto, o filho caçula de Zé Vaqueiro ainda continua internado, gerando grandes preocupações na família.
Diante desse cenário, Zé Vaqueiro tomou a difícil decisão de pausar sua agenda de shows até o dia 17 de agosto. O cantor, conhecido por sua dedicação à música e aos fãs, optou por estar ao lado de sua família neste momento delicado, demonstrando o amor e o compromisso que tem com seus entes queridos.
Qual é a doença rara que afeta o filho de Zé Vaqueiro?
A Síndrome de Patau, também conhecida como Trissomia 13, é uma condição genética rara causada pela presença de um cromossomo 13 extra nas células do corpo, em vez dos dois habituais. Em geral, o cromossomo extra é originado da mãe.
A síndrome de Patau é uma condição rara, afetando aproximadamente um em cada dez mil nascidos vivos, e resulta em uma série de complicações físicas e intelectuais.
Atualmente, não há cura para a Síndrome de Patau. O tratamento é de suporte e depende dos sintomas específicos apresentados pelo indivíduo. Isso pode incluir terapias físicas, ocupacionais e de fala, bem como cuidados médicos para tratar complicações associadas.
Sintomas e diagnóstico da Síndrome de Patau
São vários os sintomas que podem identificar a Síndrome de Patau, especialmente após o nascimento. No útero, a doença pode se caracterizar pelo fato dos fetos se mexerem pouco e pela quantidade excessiva ou insuficiente de líquido amniótico.
Já após o nascimento os sintomas são os seguintes, segundo o Correio Braziliense:
- Os bebês tendem a ser pequenos;
- Cérebro não se desenvolve de maneira adequada;
- Anomalias faciais como: lábio leporino e fenda palatina, olhos pequenos, defeitos da íris e retinas subdesenvolvidas;
- Orelhas em formato anormal e implantação baixa;
- Defeitos no couro cabeludo e fendas na pele são comuns;
- Dobras de pele solta na parte de trás do pescoço;
- Prega única na palma da mão;
- Dedos a mais nas mãos e pés;
- Unhas mal desenvolvidas;
- Defeitos cardíacos graves;
- Defeito do septo ventricular;
- Nos meninos, testículos que não desceram e escroto anômalo;
- Nas meninas, útero com formato anômalo;
- Apneia;
- Incapacidade intelectual grave.
Antes do nascimento o diagnóstico pode ser feito através de ultrassonografia do feto, exames de sangue na mãe e amostragem das vilosidades coriônicas, amniocentese ou ambas. Após o nascimento, pode ser feito observando a aparência física do bebê ou via exames de sangue.
Esposa de Zé Vaqueiro faz desabafo sobre internação do filho
Ingra Soares, esposa de Zé Vaqueiro, compartilhou nas redes sociais suas emoções e sentimentos sobre a condição de saúde de seu filho caçula, Arthur, que está internado na UTI desde seu nascimento. Durante seu desabafo, Ingra refletiu sobre a montanha-russa emocional que tem enfrentado desde a gravidez, mencionando os desafios que enfrentou durante as consultas médicas e exames e como sua perspectiva mudou ao longo do tempo.
“Não consigo mais chorar como eu chorava. Antes, pegava esse caminho aqui [até o hospital] e ia chorando, fazia a visita e chorava, voltava chorando. A depressão querendo me pegar, a ansiedade querendo me pegar e eu disse: não vai ser assim. Comecei a me animar, a acordar para vida, a olhar para os lados e agradecer”, desabafou.
“Não consigo mais me abalar como eu me abalava antes com qualquer coisa. As coisas passaram a ter um sentido diferente na minha vida. Que bom que a gente consegue ampliar a nossa cabeça sempre com pensamento positivo para tudo”, concluiu a influenciadora.
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