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Dia de Finados: saiba o significado deste dia em diferentes religiões

Hoje celebra-se o Dia de Finados, uma data de origem católica, reverenciada na maioria dos países ocidentais. O catolicismo promove um dos rituais mais importantes e tradicionais, cujo propósito é recordar os entes queridos que já partiram e rezar pelas suas almas. Em 2002, o então presidente da época, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sancionou a lei número 10.607, estabelecendo-o como feriado nacional.

No século IX, o catolicismo introduziu a data no calendário romano, quando os povos celtas reservavam um dia à oração pelos que já se foram, conforme Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo responsável pela administração da Igreja Católica nas sete cidades do local, explica. Desde o começo, a Igreja Cristã Católica comemora o mistério da morte e ressurreição de Jesus, aquela a qual os fiéis participam desde o batismo. Para os seguidores de Cristo, a morte não é o término, mas o começo da vida eterna.

Em contraste, o protestantismo, uma divisão do cristianismo, não inclui o Dia de Finados em seu calendário religioso. Nas igrejas evangélicas, não existe um dia dedicado aos mortos. Os evangélicos creem que os mortos não têm consciência do que acontece na Terra, conforme o livro de Eclesiastes da Bíblia. Para eles, as ações em memória dos falecidos podem fornecer consolo àqueles que perderam alguém, embora não tenham impacto no mundo espiritual.

Os evangélicos não acreditam na reencarnação, mas sim que o espírito retorna a Deus e sua alma é encaminhada para o céu ou o inferno. A decisão final depende das ações na Terra e da fé em Jesus.

No espiritismo, a morte não representa o final da vida espiritual, somente do corpo material. Os seguidores acreditam na reencarnação, um mecanismo de evolução do espírito, onde a alma reencarna em diferentes corpos para evoluir. A reencarnação é vista como uma oportunidade de crescimento espiritual.

A Umbanda, uma religião afro-brasileira, reconhece o Dia de Finados devido à influência de tradições religiosas africanas, indígenas e catolicismo. O significado e a importância da data variam entre os terreiros e casas de Umbanda. A comunidade umbandista também acredita na reencarnação, considerando a morte como uma transição para outra vida.

O Candomblé, outra religião de matriz africana, homenageia os antepassados e lembra os mortos não apenas no neste dia, mas também ao longo do ano, por meio de rituais que celebram a memória dos que já não estão mais entre nós, fisicamente. A cultura Yorubá atribui grande importância à morte, acreditando que os falecidos permanecem presentes por meio de sonhos e transes, fornecendo orientação e orientação para a família. A adoração aos ancestrais é valorizada nas religiões afro-brasileiras, buscando a continuidade e a memória dos que já partiram.

Fonte: 1 News

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