Caso Camille Vitória: após presenciar agressão, ex-PM teria ‘fugido’ sem socorrer jovem encontrada morta
O caso Camille Vitória é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e, conforme revelado pela polícia, a jovem esteve em uma lanchonete no dia do seu desaparecimento, acompanhada de um ex-PM. A informação é do G1.
Os investigadores ‘refizeram’ o trajeto de Camille antes do desaparecimento, e descobriram que ela pegou um mototáxi até uma estação de trem. Em seguida, a jovem foi para uma lanchonete localizada na Central do Brasil.
Já na lanchonete, no dia 5 de julho, Camille Vitória se encontrou com o ex-PM, que é um dos suspeitos da morte da vítima. Os policiais esclareceram o trajeto após coletarem depoimentos e evidências, ainda de acordo com o G1.
Segundo o UOL, o ex-PM admitiu o encontro com Camille Vitória no dia do crime. O investigado declarou que intermediou uma entrevista de emprego, na qual ela deveria registrar uma suposta traição da esposa de um empresário.
O ex-agente também alegou que levou a jovem até o endereço do ‘trabalho’, mas outro homem teria dirigido o veículo. Depois, mais um homem entrou no carro – ele, inclusive, estaria vestido de terno.
Esse homem, que entrou depois no veículo, teria começado a falar com Camille de forma violenta, além de agredi-la. O ex-PM contou que pediu para sair do carro e que ‘largou’ a vítima sem prestar socorro ou chamar a polícia. A jovem foi encontrada morta na última segunda-feira (15), após dez dias de desaparecimento.
