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‘Carinha bonita, cabeça vazia’: 10 famosas brasileiras que já se deram mal por serem bonitas demais

Embora possua conceitos variados, a beleza física segue, na maioria das vezes, padrões pré-estabelecidos pela sociedade. Esses padrões, embora venham sendo desconstruídos, já foram considerados um problema para algumas pessoas que, nas próprias palavras, foram prejudicadas por serem lindas demais.

Atriz e modelo ítalo-americana, Isabella Rossellini chegou a lamentar por sua genética ‘acima da média’. “A beleza é uma maldição. Só me causou dor”, disse ela, lamentando que, às vezes, uma beleza acima da média pode ser um problema.

O problema acima relatado também foi compartilhado por algumas famosas brasileiras, que, por vezes, já se sentiram prejudicadas por serem ‘lindas demais’. Veja abaixo quem são.

A apresentadora desabafou sobre sua experiência com o preconceito em relação à sua beleza. Em entrevista ao Programa do Porchat, ela revelou ter sofrido por sua bela aparência e ter enfrentado inúmeras rejeições profissionais por se assemelhar à icônica boneca Barbie. À revista Estilo, ela contou que muitos duvidavam de sua capacidade intelectual, sendo rotulada como “carinha bonita, cabeça vazia”.

Durante entrevista ao “Ego”, em 2013, a atriz revelou detalhes sobre os desafios enfrentados no início de sua carreira artística devido à sua aparência. Segundo ela, o preconceito foi um obstáculo significativo e a afetou emocionalmente, mas com o tempo aprendeu a lidar com a situação. “Hoje em dia, se existe algum tipo de preconceito, não me afeta mais como costumava. Anteriormente, ficava chateada e me sentia mal”, disse a atriz.

A jornalista do SBT desmistificou a ideia de que a beleza facilitaria a abertura de portas no mercado de trabalho. Segundo ela, ser muito bonita gerou ainda mais obstáculos em sua carreira. “Eu já recebi muitos ‘nãos’ simplesmente por ser bonita. Já fui recebida por mulheres que pensaram: ‘Ela é bonita, pode causar algum problema contra mim, ou alguém’”, afirmou a jornalista.

Antes de se tornar a “Peladona de Congonhas”, Jéssica era uma professora de matemática no Rio Grande do Sul. Em entrevista, Jéssica revelou ter enfrentado muito preconceito, especialmente por ser jovem e não se importar com a opinião dos outros em relação à sua beleza e sensualidade mediante sua profissão de educadora. “Tinham preconceito porque eu era sensual. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?”, desabafou a ex-professora.

Desiludida com a fama, Jéssica tentou retornar à área da educação, mas não conseguiu encontrar trabalho, chegando a protestar em 2014 queimando um sutiã em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. “Vi que não conseguiria voltar a dar aula e ninguém mais me contrataria. O preconceito faz parte da minha vida e eu não consegui superar desta vez”, lamentou.

Em entrevista à Joyce Pascowicht em abril de 2017, a atriz não hesitou em falar sobre a sua autoestima: “Quer saber, quando me olho no espelho, me acho linda. As pessoas falam: ‘você tá bonita, linda’. Só eu que vou falar que não? Tô sim”. No entanto, embora o senso comum seja de que a beleza traz somente alegrias, a atriz revelou em 2015, durante o lançamento da novela Além do Tempo, que já foi vítima de preconceito devido à sua aparência: “O preconceito é tão fácil de existir. Fui discriminada por ser mulher, por ser atriz e por ser bonita”.

Durante sua participação no Big Brother Brasil 15, a ex-participante Aline revelou que sua beleza trouxe dificuldades em seus relacionamentos amorosos. Em conversa com Adrilles, outro participante do programa, ela afirmou que sempre foi julgada e tratada como um troféu pelos homens, ressaltando que sempre se esforçou para ser mais “gente boa” e “humilde”, a fim de provar que a pessoa estava com ela por mais que sua aparência. Quando questionada se já havia sofrido preconceito por ser bonita, Aline afirmou que isso acontece constantemente.

A atriz já disse mais de uma vez que se sentia culpada por ser bonita. Hoje, porém, após seis anos de terapia, ela se encontra em paz com sua beleza. Alline, que começou sua carreira como modelo aos 13 anos, também revelou que “nem sempre foi legal ser bonita”.

Carolina já desabafou sobre os preconceitos enfrentados por ser muito bela. Segundo a atriz, que fez algumas participações em novelas, incluindo Malhação, a beleza pode ser favorável nos primeiros 15 minutos de fama, depois, é necessário se provar a todo momento. “Eu vejo muito preconceito, vejo amigas minhas modelos terem dificuldade”, disse ela.

Em conversa com a jornalista Mariana Godoy, a cantora revelou existir um preconceito em relação a sua aparência física e seu trabalho. Segundo ela, muitos pensam que quem é bonita não pode ser inteligente. Ressaltou, ainda, que nunca quis usar de sua beleza para adquirir benefícios, exaltando que o corpo envelhecerá, enquanto sua obra artística será conservada, sendo o que a motiva a dar o melhor de si.

Fonte: TV Prime

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