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Astronautas ficam ‘presos’ no espaço e Nasa luta contra o tempo: ’45 dias’

Após anos de preparação e adiamentos, a Nasa finalmente lançou a primeira missão tripulada a bordo da espaçonave Starliner, desenvolvida pela Boeing. Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams decolaram dos Estados Unidos no dia 5 de junho, com a missão de passar oito dias na Estação Espacial Internacional (ISS). No entanto, o retorno, inicialmente previsto para 12 de junho, foi adiado repetidas vezes, deixando os astronautas em órbita sem uma data definida para voltar.

Em um comunicado emitido na sexta-feira (21), a Nasa informou que esperava o retorno dos astronautas para esta quarta-feira (26). No entanto, problemas técnicos persistentes forçaram um novo adiamento. A agência espacial explicou que a nave enfrentou vazamentos de hélio e falhas nos propulsores, complicações que exigem mais tempo para serem completamente compreendidas e solucionadas.

Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, destacou a importância de um exame minucioso das falhas antes de arriscar um retorno: “Estamos deixando os dados orientarem nossa tomada de decisão em relação ao gerenciamento dos pequenos vazamentos no sistema de hélio e ao desempenho dos propulsores que observamos durante o encontro e a atracação“. Este cuidado adicional é essencial para garantir a segurança dos astronautas e o sucesso da missão.

A Starliner, apesar dos problemas, está preparada para emergências. A Nasa assegurou que, caso necessário, a nave poderia retornar imediatamente à Terra, mesmo com os problemas técnicos. A nave está autorizada para retorno de emergência, caso haja uma situação crítica na ISS que exija a evacuação da tripulação. Esta capacidade emergencial é um alívio para os envolvidos, mas a prioridade permanece a resolução completa dos problemas antes de qualquer tentativa de retorno.

Autoridades da Nasa mencionaram que a Starliner pode permanecer ancorada na ISS por até 45 dias, dando uma janela de tempo razoável para resolver os problemas técnicos sem comprometer a segurança dos astronautas. A situação está sendo monitorada de perto, com atualizações frequentes para garantir que todas as decisões sejam baseadas em dados concretos e análises detalhadas.

Enquanto isso, o mundo aguarda com ansiedade o retorno seguro de Butch Wilmore e Suni Williams. A missão, apesar dos contratempos, representa um marco importante para a Nasa e a Boeing, demonstrando a complexidade e os desafios inerentes às viagens espaciais. A resolução desses problemas é crucial não apenas para o sucesso desta missão, mas também para o futuro das viagens comerciais ao espaço.

Fonte: 1 News

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