Nossas ações, especialmente a contínua emissão de gases poluentes, estão criando um cenário que pode levar a uma catástrofe climática global. O comportamento humano, impulsionado pela industrialização e pelo consumo desmedido, está acelerando o aquecimento global a níveis sem precedentes, colocando em risco a existência das futuras gerações.
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, cientistas emitiram um alerta preocupante: o planeta está aquecendo em um ritmo inédito e poderá alcançar temperaturas perigosas nos próximos cinco anos.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o mês passado registrou a maior temperatura para um mês de maio já registrada, marcando o 12º mês consecutivo de recordes de calor. A temperatura média global superou os limites estabelecidos pelo Acordo de Paris, que busca conter o aumento da temperatura global em até 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.
A OMM divulgou que existe um risco elevado de 80% de que, nos próximos cinco anos, a temperatura global ultrapasse temporariamente o limite de 1,5 °C. Em 2015, esse risco era praticamente inexistente. Esse rápido aumento é atribuído ao contínuo crescimento das emissões de gases de efeito estufa, em vez da redução necessária.
A vice-chefe da organização ressaltou que eventos climáticos extremos, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, estão se tornando cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas.
A edição do Jornal Nacional desta quarta-feira, dia 5 de junho, dedicou parte de seu tempo para uma reportagem alertando sobre essa questão importante, destacada pelos cientistas que monitoram as significativas mudanças climáticas globais.
