A cantora Rita Lee, uma das mais importantes da história da música brasileira, escreveu em sua primeira obra autobiográfica sobre a forma como ela imaginaria que as pessoas reagiriam à sua morte. A artista foi uma das maiores compositoras do Brasil, com um legado de canções memoráveis.
A lenda do rock nacional morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. A ‘padroeira da liberdade’ havia sido diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha lutando contra a doença com tratamentos médicos.
No dia 7 de março, Rita Lee divulgou que lançaria mais um livro contando sua história. Intitulado “Outra Autobiografia”, em referência ao seu livro de 2016 “Rita Lee: Uma Autobiografia”, o livro já está disponível em pré-venda e chegará às livrarias no dia 22 de maio, data escolhida por ser o dia de Santa Rita de Cássia.
Ao anunciar a nova obra, a cantora escreveu que quando decidiu lançar o primeiro livro, seria uma despedida da cantora conhecida dos palcos, pois já tinha se aposentado dos shows. Com isso, achou que mais nada pudesse acontecer em sua vida.
A famosa conta que essa é a história que, quando se faz planos, “Deus dá uma risadinha sarcástica”. Em um trecho do livro, a cantora chegou até a fazer uma profecia do que aconteceria após a sua morte.
“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta”, iniciou em sua declaração. Depois, falou das rádios tocando suas músicas sem cobrar por isso. Pontua também que colegas dirão que fará falta e até pode receber ruas com seu nome. “Estarei eu de alma presente no céu”, finaliza no texto que você pode ver na íntegra acima.
