Notícias

Alerta! Estudo aponta riscos de trocar o açúcar pelos adoçantes artificiais

Organização Mundial da Saúde (OMS) e agências de vigilância de diversos países estão investigando os edulcorantes, conhecidos popularmente como adoçantes, que outrora foram vistos como uma solução para problemas de saúde como a obesidade e o diabetes tipo 2. Estudos iniciais apontavam que os edulcorantes poderiam ser uma alternativa segura e saudável ao açúcar, mas agora há preocupações quanto ao seu uso a longo prazo.

Uma nutricionista especialista em saúde pública e consultora da ACT Promoção em Saúde alerta que a OMS está preocupada com o acúmulo de edulcorantes e que existe um limite máximo que pode ser ultrapassado pelas pessoas, devido à falta de informações claras nos rótulos dos produtos.

Embora ainda não haja uma conclusão definitiva sobre a segurança dos edulcorantes, a especialista recomenda que os países tomem medidas para garantir que as empresas discriminem a quantidade de edulcorantes nos rótulos dos produtos, para que a população entenda o que está consumindo. México e Argentina já aderiram a essa proposta e a nutricionista acredita que o Brasil deveria seguir esse exemplo.

A nova lei de rotulagem de produtos alimentícios que entrou em vigor no Brasil no ano passado exige que as empresas evidenciem, na parte frontal da embalagem, caso haja excesso de açúcar, sódio ou gordura trans. No entanto, os edulcorantes ainda não estão na lista de avisos essenciais. Especialistas elogiaram a resolução apresentada pela Anvisa, mas destacaram a importância de adicionar os edulcorantes a essa lista.

Outra recomendação da nutricionista é a implementação de uma política de taxação específica para bebidas açucaradas, com o objetivo de aumentar o preço desses produtos e incentivando o consumo mais controlado. A ACT Promoção em Saúde lidera a campanha Tributo Saudável, que busca pressionar o poder público a avançar na proposta de taxar devidamente bebidas açucaradas.

A comida tradicional brasileira é considerada uma dieta maravilhosa, mas os preços dos produtos clássicos estão ficando mais caros, enquanto os ultraprocessados, chamados de “comida de mentira”, estão ficando mais baratos. A nutricionista acredita que o aumento do preço desses produtos pode ser uma solução para incentivar o consumo de alimentos mais saudáveis e a preservação da dieta tradicional brasileira.

Fonte: 1 News

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo