Adoçante muito usado em dietas é associado a doenças graves como AVC e parada cardíaca
Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature Medicene trouxe um importante alerta sobre o uso de um adoçante. Atualmente, muitas pessoas têm deixado o consumo do açúcar extraído da cana de lado. No mercado atual é possível encontrar várias opções que substituem o tradicional açúcar com outros produtos que adoçam igualmente.
Essa opção é feita especialmente pelas pessoas que tem restrição com o uso do açúcar da cana, como é o caso dos diabéticos. Além disso, a galera que busca uma alimentação mais saudável também opta por consumir os adoçantes. O eritritol é uma dessas opções que se tornou queridinha no mercado. Porém, segundo o estudo apontou a associação do uso do adoçante e das taxas mais altas de AVC e ataques do coração.
De acordo com os pesquisadores, a correlação entre o uso do eritritol e as doenças citadas anteriormente acontece pela elevação da probabilidade de formação de coágulos no sangue. Stanley Hazen, um dos pesquisadores americanos, explicou que o uso do adoçante na produção alimentícia elevou a concentração do produto na corrente sanguínea da população.
O eritritol é conhecido como álcool do açúcar e faz parte dos adoçantes naturais que não tem calorias. A capacidade de adoçar os alimentos é de 70%. A substância é achada em concentrações baixas em vegetais e frutas. Vale frisar que ele também pode ser produzido de maneira natural pelo próprio corpo.
Após constatar o fato, Hazen, um dos autores da pesquisa, começou a verificar os impactos do adoçante em amostras de sangue de dois estudos realizados anteriormente. Ambos acompanharam as taxas de AVC e ataques cardíacos nos participantes.
Os estudiosos notaram que ao longo de três anos, os participantes que tinham maiores níveis de eritritol no organismo apresentavam maior chance de ter derrame cerebral ou uma parada cardíaca.
O estudo verificou que o adoçante pode promover a formação de coágulos. Contudo, segundo informação do porta-voz da Associação Dietética Britânica, a maior parte das pessoas não consome a quantidade que pode causar os efeitos de coagulação sanguínea, segundo quantidade verificada na pesquisa.