Apresentadora Fernanda Lima solicita o progresso de uma ação cível contra o cantor sertanejo Eduardo Costa, rejeitando oferta de acordo prévia
A modelo e apresentadora Fernanda Lima solicitou ao Judiciário do Rio de Janeiro esta semana a retomada do processo cível contra o cantor sertanejo Eduardo Costa. A ação originou-se de uma série de declarações ofensivas feitas pelo cantor, nas quais ele atacou a honra de Lima, insultando-a e acusando-a de se beneficiar de uma “mamata” e de apresentar um “programa para bandidos e maconheiros“.
Fernanda Lima, em 2022, rejeitou uma proposta de acordo apresentada pela defesa de Costa, que incluía um pagamento de R$ 10.000 como indenização. Agora, a apresentadora solicita que o caso seja removido da condição de sobrestamento, no qual se encontrava para permitir negociações de acordo.
É importante notar que esta não é a primeira ação judicial envolvendo o cantor e a apresentadora. Eduardo Costa já foi condenado em uma ação criminal movida por Fernanda Lima, que resultou em uma obrigação de pagamento de 20 salários mínimos.
O conflito entre Lima e Costa começou em 2018, quando a apresentadora foi insultada pelo cantor em uma publicação em redes sociais. As ofensas foram direcionadas a um vídeo de Fernanda Lima discutindo o papel das mulheres na sociedade em seu programa na Globo, “Amor e Sexo“. Desde então, uma ação judicial foi movida, buscando uma indenização de R$ 100.000 por danos morais.
Em junho de 2022, Costa apresentou uma proposta de acordo que incluía o pagamento de uma única parcela de R$ 10.000. Entretanto, Lima rejeitou a oferta, alegando que o valor não era suficiente para compensar o dano sofrido. A apresentadora sustentou que o cantor tem condições financeiras para pagar a indenização devido ao seu patrimônio substancial, incluindo uma mansão avaliada em R$ 12 milhões, além de uma fazenda e um haras.
O cantor já havia sido condenado em uma ação criminal relacionada ao mesmo caso, com uma pena de oito meses de detenção convertida em prestação de serviços à comunidade, além de uma multa por difamação.
Em abril deste ano, Eduardo Costa informou ao juiz responsável que as negociações para um acordo estavam progredindo e que Fernanda Lima havia concordado com uma nova proposta. Para evitar uma sentença antes da finalização do acordo, Costa solicitou a suspensão do processo, ou seja, um “sobrestamento”, concedendo mais tempo para negociações sem o risco de uma decisão judicial.
O juiz acatou a solicitação e suspendeu o caso por 30 dias em 14 de abril. No entanto, com a recente solicitação de Fernanda Lima, os próximos passos desse litígio, que se estende por vários anos, são incertos.
