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Gusttavo Lima recebeu fortuna de Bolsonaro e expõe polêmica

Gusttavo Lima faturou milhões no Governo Bolsonaro (Foto: Divulgação)
Gusttavo Lima faturou milhões no Governo Bolsonaro (Foto: Divulgação)

O cantor sertanejo Gusttavo Lima recebeu R$ 1,1 milhão em contrato de publicidade, gerando críticas e acusações de “mamata”

Gusttavo Lima encontra-se no centro de uma polêmica após a Caixa Econômica Federal divulgar um contrato entre o banco e a empresa responsável pela carreira do cantor sertanejo para uma publicidade da Mega Sena da Virada em 2020. Conforme informações do jornal Estadão, o apoiador público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 1,1 milhão pela propaganda.

O documento, assinado em 12 de dezembro de 2020, foi obtido pela Fiquem Sabendo, uma agência de dados independente especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI). O acordo trata da utilização da imagem de Gusttavo Lima para promover a campanha da Mega da Virada 2020. As peças publicitárias foram veiculadas em diversos meios de comunicação, como TV aberta e fechada, rádio, mídia impressa, internacional e internet.

A divulgação dos dados ocorreu após o banco se recusar a publicar o conteúdo referente ao Embaixador. A primeira solicitação da Controladoria-Geral da União (CGU) foi feita em janeiro de 2021, mas o acordo estava sob sigilo. Contudo, em fevereiro deste ano, a CGU acabou com o sigilo das informações públicas na gestão Bolsonaro.

Nas redes sociais, diversos usuários comentaram sobre o pagamento recebido por Lima. Uma pessoa ironizou o fato de ele ter sido beneficiado no governo Bolsonaro, que se mostrava contrário à “mamata“. “Não acabou a mamata, né?“, questionou um internauta.

Gusttavo Lima foi muito requisitado pelo governo Bolsonaro

O jornal Estadão afirmou que o cantor sertanejo foi bastante procurado nos últimos 4 anos. Ele realizou diversos shows patrocinados por prefeituras, inclusive com recursos provenientes das chamadas emendas Pix.

A polêmica envolvendo o cantor sertanejo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ressurge após rumores de que Bolsonaro teria imposto um sigilo de 100 anos no contrato relacionado à contratação do artista. A Caixa e Gusttavo Lima negaram que o documento estivesse em segredo.

Gusttavo Lima é um dos nomes investigados por supostos cachês superfaturados e contratações sem licitação realizadas por prefeituras de diversos estados do Brasil. Com a revelação do contrato entre o cantor e a Caixa, a polêmica sobre o suposto sigilo de 100 anos pode ser esclarecida e o debate sobre o assunto retomado.

Fonte: Movimento Country

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