Na semana passada, começaram a ser compartilhadas fotos da autópsia da cantora sertaneja Marília Mendonça. A artista, vale lembrar, morreu em novembro de 2021 após ser vítima de um grave acidente de avião que também vitimou seu tio e assessor, um empresário, piloto e copiloto da aeronave em Minas Gerais.
Após o vazamento das imagens do corpo de Marília Mendonça já sem vida, a polícia abriu um inquérito e começou a investigar o caso para descobrir quem trouxe a público os registros. Nesta segunda-feira (17/04), as autoridades conseguiram prender o responsável pelo compartilhamento.
Não demorou para que as fotos gerassem grande repercussão e forte comoção entre os internautas nas redes sociais. Mediante uma investigação minuciosa, a polícia encontrou quem compartilhou as imagens. O suspeito, que tem 22 anos, foi detido em Santa Maria, no Distrito Federal.
O rapaz foi preso pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) pela divulgação criminosa dos arquivos da autópsia de Marília Mendonça.
Robson Cunha, representante da família de Marília Mendonça, disse à coluna de Leo Dias, do Metrópoles, que o homem detido não vazou as imagens, mas compartilhou. Segundo o profissional, outra pessoa foi responsável por vazar os arquivos sigilosos do IML. Ele explica que não apenas quem vazou cometeu crime, mas também aqueles que compartilharam.
“Pelo que eu fui informado, ele não é o que acessou inicialmente, ele retransmitiu, como as pessoas estão fazendo”, disse Robson. “O crime não é somente daquele que captou as imagens, que fez o levantamento do conteúdo, que é sigiloso, mas também das pessoas que fizeram a divulgação”, acrescentou ainda o representante da família da sertaneja.
