Filho de Zé Vaqueiro pode receber alta após 7 meses internado
Cantor sertanejo Zé Vaqueiro celebra progresso na saúde de seu filho caçula, que pode receber alta médica em breve
O cantor sertanejo Zé Vaqueiro compartilhou uma boa notícia sobre a saúde de seu filho mais novo, Arthur, que nasceu com a síndrome de Patau. Segundo o artista, o pequeno está apresentando melhoras significativas e pode em breve receber alta do hospital. Em uma publicação no Instagram, Zé Vaqueiro atualizou seus fãs sobre a situação de Arthur e expressou sua esperança de que em breve o filho possa voltar para casa sem depender de uma sonda para se alimentar.
“Muita gente está me perguntando se o Arthur continua no hospital. E sim, ele continua lá. Mas em breve, se Deus quiser, ele vai receber alta e poderá ir para casa. A fonoaudióloga está trabalhando para remover a sonda que ele usa para se alimentar, e se tudo correr bem, ele poderá ficar sem ela. No entanto, caso não haja uma evolução satisfatória, ele receberá alta mantendo a sonda”, explicou o cantor.
Zé Vaqueiro também aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio que tem recebido dos fãs desde julho do ano passado, quando anunciou o nascimento de Arthur com o grave problema de saúde. O cantor expressou sua gratidão pela solidariedade e afirmou que tem certeza de que suas orações foram ouvidas.
“Quero agradecer do fundo do meu coração por todo o carinho que tenho recebido. Todos os dias percebemos como Deus é maravilhoso. Tenho certeza de que Ele ouviu nossas orações e sei que muitas pessoas continuam orando por nós. Arthur é uma bênção, um milagre. Mal posso esperar para tê-lo em casa”, afirmou Zé Vaqueiro.
Além de Arthur, o cantor e influenciador e sua esposa, Ingra Soares, também são pais de outras duas crianças: Daniel, de 3 anos, e Nicolly, de 13, fruto de um relacionamento anterior da empresária.
Entenda o que é a Síndrome de Patau, doença rara que afeta o filho de Zé Vaqueiro
A Síndrome de Patau, também conhecida como Trissomia 13, é uma condição genética rara causada pela presença de um cromossomo 13 extra nas células do corpo, em vez dos dois habituais. Em geral, o cromossomo extra é originado da mãe. A síndrome de Patau é uma condição rara, afetando aproximadamente um em cada dez mil nascidos vivos, e resulta em uma série de complicações físicas e intelectuais.
Atualmente, não há cura para a Síndrome de Patau. O tratamento é de suporte e depende dos sintomas específicos apresentados pelo indivíduo. Isso pode incluir terapias físicas, ocupacionais e de fala, bem como cuidados médicos para tratar complicações associadas.
São vários os sintomas que podem identificar a Síndrome de Patau, especialmente após o nascimento. No útero, a doença pode se caracterizar pelo fato dos fetos se mexerem pouco e pela quantidade excessiva ou insuficiente de líquido amniótico.
Já após o nascimento os sintomas são os seguintes, segundo o Correio Braziliense:
- Os bebês tendem a ser pequenos;
- Cérebro não se desenvolve de maneira adequada;
- Anomalias faciais como: lábio leporino e fenda palatina, olhos pequenos, defeitos da íris e retinas subdesenvolvidas;
- Orelhas em formato anormal e implantação baixa;
- Defeitos no couro cabeludo e fendas na pele são comuns;
- Dobras de pele solta na parte de trás do pescoço;
- Prega única na palma da mão;
- Dedos a mais nas mãos e pés;
- Unhas mal desenvolvidas;
- Defeitos cardíacos graves;
- Defeito do septo ventricular;
- Nos meninos, testículos que não desceram e escroto anômalo;
- Nas meninas, útero com formato anômalo;
- Apneia;
- Incapacidade intelectual grave.
Antes do nascimento o diagnóstico pode ser feito através de ultrassonografia do feto, exames de sangue na mãe e amostragem das vilosidades coriônicas, amniocentese ou ambas. Após o nascimento, pode ser feito observando a aparência física do bebê ou via exames de sangue.