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Essas são as medidas que Janja propõe para que legalização da interrupção da gestação aconteça com segurança

Nesta sexta-feira pela manhã, Janja se posicionou contra o projeto de lei que pretende aplicar pena de homicídio simples em casos de interrupção de gestação em fetos com mais de 22 semanas. Para ela, se esse projeto virar lei, vai ferir as meninas e mulheres que foram abusadas.

Segundo Janja, essas mulheres têm direito à interrupção legal da gestação, mesmo após as 22 semanas, por conta do abuso que sofreram. Para ela, não é justo que elas sejam vitimizadas duas vezes, primeiro no abuso, depois sendo culpabilizadas por homicídio.

Janja acredita que as pessoas que querem aprovar esse projeto de lei desconhecem a realidade da violência contra a mulher que ocorre no Brasil, com um alto índice de abusos, inclusive de crianças. A primeira-dama acha que essas pessoas precisam ser acolhidas e compreendidas.

Ela quer que o Congresso aprove ações que promovam a realização da interrupção da gestação de forma segura, no SUS (Sistema Único de Saúde), para mulheres e meninas que sofreram abuso. Mesmo que isso ocorra após as 22 semanas de gestação, Janja não quer que haja nenhum tipo de penalidade para elas. Segundo Janja, fica difícil para uma pessoa nessa situação de vulnerabilidade confiar no governo.

O atual presidente está fora do país e não quis falar sua opinião sobre o assunto. Ele disse a jornalistas que pretende voltar ao Brasil, se inteirar do que está ocorrendo, para só então poder discutir o tema com mais clareza de pensamentos.

Fonte: 1 News

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