Caso Sophia: pai encontra diário onde menina ‘previa’ própria morte e relatava horrores
A polícia está investigando o assassinato de Sophia Ângelo Veloso da Silva, que foi morta após sair de casa para ir à escola na semana passada. A menina tinha 11 anos e seu corpo foi encontrado sem vida dentro de uma lixeira no último dia 28 de maio.
Sophia estudava em uma escola de Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A criança, que morava com os pais, deixou a residência por volta das 7h00 em 27 de maio e só foi vista pela família novamente após a polícia encontrá-la morta no dia seguinte.
Paulo Sérgio da Silva, pai de Sophia, concedeu uma entrevista durante o velório da filha e contou ter encontrado um diário da menina. Nas anotações, a vítima teria descrito com detalhes as possíveis formas de morte.
“Ela colocou as possíveis mortes lá e dizia homicídio e estupro. Toda a morte que ela teve, ela já sabia de alguma forma que isso aconteceria. Eu não sei há quanto tempo isso estava lá“, contou Paulo Sérgio à imprensa. A polícia de Ilha do Governador vai apurar as informações contidas no diário.
Para a família de Sophia, o relato encontrado no diário indicam que a vítima poderia estar sofrendo nas mãos do agressor há algum tempo.
O suspeito da morte de Sophia Ângelo é Edilson Amorim dos Santos Filho. O pedreiro foi visto por câmeras de segurança caminhando junto à menina, poucos minutos depois que ela saiu de casa com destino à escola.
De acordo com as apurações da polícia, Sophia foi morta com pelo menos 35 facadas, incluindo golpes no peito, nuca e costas. Edilson era irmão da ex-madrasta da vítima. Ele teria confessado o crime.