Erika de Souza Vieira Nunes foi a protagonista de um dos casos mais bizarros ocorridos nos últimos anos. A mulher de 42 anos teria levado o tio morto para pegar um empréstimo no banco. As imagens viralizaram nas redes sociais.
O tio em questão era Paulo Roberto Braga, que foi filmado já sem vida na cadeira de rodas, enquanto Erika segurava a caneta para que ele assinasse o contrato que autorizaria o empréstimo de R$ 17 mil. As imagens rodaram o Brasil e o mundo.
Erika deu entrevista ao Fantástico, da TV Globo, e falou sobre tudo o que aconteceu naquele dia. A mulher chorou na conversa com o repórter Paulo Renato Soares e jurou que o tio estava vivo. Ela contou a relação com Paulo Roberto era boa e que o homem era independente.
Ao lado dos filhos e da advogada, Erika afirmou também que não era cuidadora de Paulo e que o idoso estava vivo antes de eles entrarem na agência bancária. A mulher também disse que havia tomado remédio naquele dia – o medicamento em questão pode ter como efeitos colaterais insônia e amnésia.
Erika não conseguiu segurar o choro durante a entrevista para o Fantástico. “Eu não sou a pessoa que estão falando que eu sou. Eu não sou esse monstro”, desabafou. Erika virou ré por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.
Por decisão judicial, ela foi solta e aguarda o julgamento em liberdade. No despacho, a juíza responsável pelo caso afirmou que o fato de a ré ter residência própria e nunca ter sido condenada antes colaboravam para que ela pudesse aguardar o julgamento fora da cadeia.
