No último sábado (04/05), o Rio de Janeiro foi palco de um show histórico da cantora Madonna. A Rainha do Pop, como é chamada internacionalmente, encerrou sua turnê com um espetáculo ao ar livre e gratuito, que atraiu centenas de milhares de pessoas. Paralelamente ao evento, o sul do país enfrenta uma catástrofe ambiental. Nesse contexto, muita desinformação tem sido disseminada nas redes sociais, contribuindo para um clima de animosidade.
O principal financiador do show de Madonna em Copacabana foi o banco Itaú, que promoveu o evento para celebrar os 100 anos da instituição no país. Segundo informações obtidas pela CBN, o governo do estado do Rio de Janeiro e o governo da Prefeitura do Rio de Janeiro também investiram no evento, contribuindo com o montante de R$ 10 milhões cada.
Ainda de acordo com os dados obtidos pela CBN, o custo total do evento foi avaliado em R$ 59 milhões. Desse total, R$ 39 milhões foram provenientes de investimento exclusivo do setor privado, somados aos R$ 10 milhões do governo do estado do Rio de Janeiro e aos outros R$ 10 milhões da prefeitura do Rio de Janeiro.
Além do Itaú, que foi o patrocinador master do evento, outra empresa que também investiu na realização do show foi o grupo Heineken. Não à toa, Madonna foi destacada em vários comerciais do banco veiculados na TV e foi vista consumindo a cerveja no palco durante o show.
Madonna recebeu um cachê de cerca de R$ 17 milhões, porém, os produtores do evento também tiveram que arcar com os custos de transporte internacional da estrutura do show, além da equipe da cantora, entre outros gastos. Em contrapartida, o governo local (estado e município) tem a expectativa de que o evento movimente, cerca de R$ 300 milhões na região, impulsionando o setor hoteleiro, restaurantes, bares e outros segmentos do turismo.
