Dia de Iansã: a deusa dos ventos e trovões
Hoje é o quarto dia de dezembro, marcando a celebração da divindade afro-brasileira conhecida como Iansã! Iansã, o Orixá que governa os ventos e as tempestades, simboliza movimento, transformações e deslocamentos. Esta divindade está associada ao sincretismo com Santa Bárbara.
Os ventos e todos os fenômenos que acontecem naturalmente, tais como chuvas, furacões e raios, estão sob a influência de Iansã. Além disso, é seu papel guiar os espíritos desencarnados confiados a ela por Obaluaiê. Iansã, filha de Iemanjá e Oxalá, e amante de Xangô, recebeu seu nome, ‘mãe do entardecer’, escolhido por Xangô. Também é conhecida como Oyá ou Oiá, representando uma deusa guerreira que personifica independência e a força feminina.
A saudação adequada é ‘Eparrei Oyá!‘. As cores indicadas são vermelho, marrom, branco e amarelo, sendo recomendado criar a guia em uma quarta-feira. Após sua conclusão, deixe-a imersa por duas horas em um copo com água e sal, expondo-a ao sol por 30 minutos para absorver suas energias.
A senhora das emoções intensas aprecia velas brancas, vermelhas e amarelas, bem como licor de menta, champanhe branca, rosas e palmas amarelas e anis ou cerejas. Esses tributos devem ser deixados em locais como campos abertos, pedreiras, praias ou cachoeiras.
“Ó gloriosa Mãe Guerreira, dona das tempestades,
Protegei-me eu e minha família contra os maus espíritos,
Para que eles não tenham forças de atrapalhar minha caminhada,
E que não se apossem da minha luz.
Ajudai-me para que as pessoas más intencionadas
Não destruam minha paz de espírito.
Mãe Iansã, cubra-me com seu manto sagrado,
E leve com a força dos seus ventos tudo que não presta para bem longe.
Ajudai-me na união da minha família, para que a inveja
Não destrua o amor que há em nossos corações.
Mãe Iansã, em vós eu creio, espero e confio!
Que Assim seja e Assim será!”