Em novo projeto, Fábio de Melo decide tirar título de ‘padre’ e fala sobre religião da mãe: ‘abrir mão’
Na preparação para o lançamento do livro “A Vida É Cruel, Ana Maria” pela Editora Record, Fábio de Melo está ativamente envolvido nos últimos meses. Nesta obra, o autor introduz diálogos fictícios com sua mãe, Ana Maria, que veio a óbito em 2021.
Um ponto de destaque é que, contrariando a abordagem de muitas de suas obras anteriores, ele fez a escolha de não autenticar o livro como “Padre”. Em uma entrevista concedida a Pedro Bial, o líder religioso esclareceu as razões que o levaram a abrir mão do título de padre nesse novo projeto. Fábio de Melo explicou que, além da obra ser publicada por uma editora sem conexão com a igreja católica, a assinatura como padre poderia gerar afastamento, em vez de aproximar algumas pessoas.
No decorrer dessa mesma entrevista, Fábio de Melo compartilhou que os diálogos presentes em seu novo livro são produtos da imaginação, uma vez que ele não teve a oportunidade de dialogar com sua mãe antes de sua partida. Ele revelou, ainda, que sentia profunda irritação em relação à perspectiva otimista que sua mãe tinha da vida.
“A religião que minha mãe praticou, em muitos momentos, é uma religião que eu precisei abrir mão“, disse o religioso em trecho da entrevista a Pedro Bial.
No ano de 2021, Ana Maria de Melo, mãe do padre, veio a óbito em Uberlândia em virtude da Covid-19. A idosa, na época com 83 anos, precisou utilizar um aparelho de respiração artificial. Após a triste perda, o padre Fábio de Melo prestou uma emocionante homenagem à mãe através das redes sociais.
