Zac Eckworth, um menino inglês de 11 anos, enfrentou uma jornada de desafios desde os primeiros meses de vida, quando seus pais perceberam um tremor incomum em seus olhos. Diagnosticado com glioma do nervo óptico, um raro tumor intracraniano que afeta apenas 2 a 5% de todos os tumores intracranianos, ele e sua família iniciaram uma luta incansável contra a doença. Os pais, Miriam e Colin Eckworth, levaram Zac ao Hospital Great Ormond Street, em Londres, onde o tratamento com quimioterapias começou.
A determinação do garoto durante esse período difícil foi admirável. Mesmo após nove meses de tratamento, o tumor voltou a crescer, trazendo mais incertezas para a família. Zac enfrentou o inchaço ocular, a visão embaçada e os pontos cegos decorrentes da condição. Seus movimentos oculares incomuns, como o tremor no olho, tornaram-se parte de sua rotina.
A situação tornou-se ainda mais angustiante quando o tratamento agressivo provocou efeitos colaterais e Zac perdeu parte de sua visão, tornando-se deficiente visual. Essa mudança foi dolorosa para seus pais, que se preocupavam com a qualidade de sua infância e com a possibilidade de ele não poder desfrutar das mesmas experiências que outras crianças.
Contudo, um raio de esperança surgiu no horizonte sombrio. Os médicos descobriram que o tumor de Zac sofreu uma mutação que o tornou elegível para um tratamento experimental. Esse medicamento inovador inibe certas enzimas que alimentam o crescimento do tumor, proporcionando uma nova chance ao garoto.
Com determinação, Zac respondeu positivamente ao tratamento experimental. Atualmente, sua vida mudou significativamente. Apesar das dificuldades, ele leva uma vida quase normal, voltou a praticar esportes, continua seus estudos e nutre o sonho de se tornar um DJ.
